Inspiração

Pets

Como a arquitetura de interiores transforma a convivência entre moradores e seus pets no lar

Ao viverem em nossas casas como integrantes da família, os ambientes devem estar bem-preparados para dias tranquilos e gostosos na companhia deles

No estúdio de 40m², o arquiteto Raphael Wittman escolheu o piso vinílico | Projeto Rawi Arquitetura + Design | Foto: Thiago e Dam Mol

Em um mundo cada vez mais adaptado às necessidades dos pets, a arquitetura desempenha papel fundamental ao criar lares que propiciem comodidade, segurança e funcionalidade, tanto para os animais quanto para seus donos.

Mas como unir essas questões? Acompanhe os pontos listados pelo arquiteto Raphael Wittman, do escritório Rawi Arquitetura + Design.

 

Escolhendo o piso ideal

Não apenas no piso, mas uma das premissas ao projetar uma casa ou apartamento pet-friendly implica em especificar materiais alinhados com essa rotina. Sem dúvidas, o porcelanato é uma das alternativas mais práticas e seguras para quem tem animais de estimação. No acabamento acetinado ou ABS, o revestimento oferece aderência e evita que os bichinhos escorreguem, além de ser resistente e fácil de limpar.

O profissional afirma que o piso vinílico é outra boa escolha por sua facilidade de limpeza, conforto térmico e por minimizar o barulho das patinhas. “Laminados, carpetes e pedras porosas devem ser evitados”, aconselha. Nas paredes, as tintas laváveis são as mais recomendadas.

Espaços adaptados para diferentes tamanhos e rotinas

No Apartamento Duas Cores, a marcenaria foi projetada com um cantinho aconchegante para o cachorro da família| Projeto Rawi Arquitetura + Design | Foto: Juliana Deeke

Ao definir o layout do ambiente para acomodar pets, o tamanho do espaço é menos importante do que a qualidade de vida oferecida. Para garantir o bem-estar dos animais, a arquitetura, por mais eficaz que seja, não resolve tudo sozinha: é fundamental que o humano assuma a responsabilidade de proporcionar estímulos dentro de casa por meio de atividades e passeios frequentes nas proximidades do imóvel.

De acordo com Raphael, rampinhas e degraus para pets têm o objetivo de facilitar o acesso às áreas mais altas, reduzindo o impacto nas articulações e na coluna para animais idosos ou com problemas de mobilidade. “É importante avaliar a altura de cada degrau, bem como o espaçamento entre eles, para que não haja esforço excessivo”, indica. Para maior segurança dos dispositivos, ele prescreve a fixação no chão ou em algum móvel para evitar movimentos durante o uso.

Materiais duráveis e Pet-Friendly

Quem investe na aquisição de móveis não quer saber de vê-los deteriorados nem em curto, médio e longo prazo. De acordo com o arquiteto Raphael Wittmann, que posou na foto com o cachorrinho, a tecnologia permite que o mercado disponha de tecidos resistentes e sem interferir na estética do projeto | Projeto Rawi Arquitetura + Design | Foto: Thiago e Dam Mol

Quando o assunto é mobiliário, a escolha de matérias-primas que resistam ao desgaste causado pelos pets é crucial. Para sofás e cadeiras, Raphael assinala o uso de tecidos com tramas fechadas e tecnologia Easy Clean, que facilita a limpeza e oferece proteção contra odores e rasgos. Visando a longevidade, também aconselha a blindagem e a impermeabilização dessas peças. “Podemos considerar outras possibilidades, como o caso do couro, que é perfeito para cães, embora não se aplique aos gatos, que podem danificá-los com suas dezoito unhas no tradicional costume de arranhar – um ato comumente realizado para demarcar território”, elabora.

Com a definição do tecido certo, o dono do pet pode ficar despreocupado quanto à durabilidade dos móveis | Foto: Freepik

 

Iluminação para o bem-estar dos pets

Uma questão que nem sempre é lembrada, mas que pode influenciar diretamente na saúde e no comportamento dos pets, diz respeito à iluminação do ambiente. Assim como os humanos, cães e gatos são sensíveis às variações de luz e necessitam de um ciclo natural de luminosidade para regular suas atividades diárias.

A intensidade e a temperatura de cor das lâmpadas podem afetar o bem-estar e, para garantir um ambiente mais tranquilo, é sugerido manter janelas e cortinas abertas sempre que possível. A luz artificial também deve ser cuidadosamente escolhida, lançando mão de tons mais suaves e agradáveis, que não promovem desconforto aos animais.

A natureza dentro de casa

As plantas são sempre muito bem-vindas em casas com bichinhos de estimação, desde que escolhidas com uma análise criteriosa para não incorrer no risco de escolher espécies tóxicas. Para os tutores que também são pais e mães de plantas, vasos pesados – longe da altura do animal –, ou mesmo suspensas, são estratégias para evitar que eles não derrubem ou atrapalhem a integridade delas.

 

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Cores

A importância das cores em projetos de arquitetura residencial

Elas não apenas completam a composição dos ambientes, como também influenciam na vivência e nas sensações transmitidas aos moradores

Além da percepção de se estar em um ambiente mais espaçoso, a paleta de cores claras contribui com a iluminação. Nessa sala de estar, o arquiteto Raphael Wittmann trabalhou com o cinza, em escalas mais leves, presentes no sofá e no tapete | Projeto Rawi Arquitetura + Design | Foto: Rafael Renzo

Na execução dos projetos de arquitetura de interiores, a etapa de definição das cores agrega muito mais que a simples inserção de tons que colorem paredes, mobiliário e itens decorativos. Somada à composição, elas atuam na atmosfera do lugar, a noção de espaço, moldam sensações, o comportamento e a identidade das pessoas que o habitam.

Dentro desse leque de sentimentos o morador pode experienciar a calma, relaxamento e conforto e outras percepções mais intensas como energia e a fome. Para o arquiteto Raphael Wittmann, à frente do Rawi Arquitetura + Design, as cores não são apenas escolhas dentro de um aspecto exterior, mas um direcionamento humano sobre o que realizar ou viver dentro de cada espaço. “Sou completamente a favor de tons mais acentuados, desde que devidamente avaliados. Um projeto com cores provoca alegria, entusiasmo e uma sorte de estímulos que contribuem para as tarefas cotidianas e prazer de estar em casa”, analisa.

A liberdade de inserir cores: nesse apartamento, a base predominante clara permitiu ao arquiteto Raphael Wittmann conceder ao tapete a ‘responsabilidade’ de colorir a sala de estar | Projeto Rawi Arquitetura + Design | Foto: Alexandre Dizaro

Processo de avaliação no projeto de arquitetura

De acordo com o profissional, o primeiro passo levantado é considerar a harmonia. Nesse processo, Raphael leva em consideração a luz natural existente, que pode alterar o discernimento das cores, como também a personalidade dos clientes. “A partir disso posso promover a distribuição para a aplicação da cartela de cores tanto nas paredes, no mobiliário ou nos tecidos que farão parte do ambiente”, analisa.

Na mesma residência, o perfil dos moradores permitiu com que o arquiteto Raphael Wittmann pudesse brincar com as cores: o amarelo que predomina no ladrilho hidráulico escolhido para a bancada e o piso da cozinha; a parede salmão no lavabo; o teto amarelo do banheiro e o azul royal eleito para o corredor que acompanha a escada de acesso ao piso superior da edificação | Projeto Rawi Arquitetura + Design | Fotos Juliana Deeke

 

No projeto de interiores que o arquiteto Raphael Wittmann realizou em um chalé localizado no município de São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira (SP), o amarelo que cobre parede e teto contribuiu para a atmosfera rústica da casa e sua vivacidade foi ‘abrandada’ pela paisagem bucólica das montanhas avistadas por meio das generosas esquadrias de vidro | Projeto Rawi Arquitetura + Design | Foto Alberto Ricci

 

Junto com a concepção do moodboard que auxilia o Raphael na construção das referências de materiais a serem utilizados no projeto, entra em cena o estudo do círculo cromático, ferramenta essencial para as respostas sobre as combinações de cores. Ele explica que, assim como na moda, o entendimento das relações complementares, análogas ou análogas triádicas, que formam um triângulo nessa representação, facilitando a criação de paletas equilibradas e atraentes para ambientes diversos. “Por meio dos matizes, analisamos os tons quentes, frios e aquelas que são completamente opostas”, complementa.

 

Influência nos sentimentos

O círculo cromático se traduz como uma representação simplificada das cores enxergadas pelo olho humano e é composto por 12 partes que incluem os tons primários (amarelo, vermelho e azul), secundários (mistura entre as primárias) e terciários (resultante da mescla entre primárias e secundárias) | Divulgação: Freepik

 

Enquanto os gradientes análogos oferecem relações mais suaves, sendo uma boa opção para ambientes mais tranquilos, as complementares provocam contrastes vibrantes e são ideais para espaços mais dinâmicos.

Entretanto é preciso atenção para saber dosar essa capacidade de incitar as sensações, tanto no que diz respeito aos ambientes menos indicados, quanto ao excesso. “Na cozinha, por exemplo, as cores contrastantes despertam a fome e isso não é interessante. Ao mesmo tempo, em um dormitório, afetam a qualidade do sono”, avalia Raphael. O segredo, segundo ele, é equilibrar vibrantes e neutras para aplica-las em elementos decorativos.

 

Na cozinha, o azul eleito pelo arquiteto Raphael Wittmann entregou personalidade ao projeto | Projeto Rawi Arquitetura + Design Foto: Juliana Deeke

 

Dimensões do ambiente e as cores

Para criar ilusões de profundidade ou altura, as cores podem ser usadas estrategicamente nas paredes para ajustar proporções visuais. Pintar o teto com tons escuros pode reduzir a sensação de espaço vertical, mas também pode adicionar personalidade e formar um ambiente mais equilibrado e confortável.

Associada também à energia, na sala de almoço o arquiteto Raphael Wittmann elegeu o vermelho para as cadeiras da sala de almoço | Projeto Rawi Arquitetura + Design| Foto: Rafael Renzo

 

Já as cores claras são caminhos lógicos para ampliar visualmente um espaço e refletir a luz. Todavia, isso não quer dizer que um cômodo pequeno deva ser, predominantemente dessa forma, sendo visto, muitas vezes, como ‘sem expressão. “É possível sim adicionar outras tonalidades e, ainda assim, manter essa percepção de ambiente mais espaçoso e aberto”, ressalta o arquiteto.

Nesse projeto, o arquiteto Raphael Wittmann optou por incorporar a pintura do teto como parte da decoração, sendo uma maneira eficaz de criar um espaço encantador e funcional para o bebê. O resultado foi uma experiência visual rica e um ambiente convidativo | Foto: Rafael Renzo

 

Texturas e materiais naturais, de uma maneira geral, são outros elementos que corroboram na missão de reafirmar a individualidade de cada cor nos projetos residenciais.

Os tons vibrantes do laranja, despertam o ânimo, ao passo que também combatem o cansaço e trazem vitalidade. Essa foi a proposta do arquiteto Raphael Wittmann para esse banheiro com uma claraboia no teto | Projeto Rawi Arquitetura + Design | Foto: Juliana Deeke

 

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Ladrilhos hidráulicos

A estética original e incomparável dos ladrilhos hidráulicos em projetos contemporâneos

Nas propostas da Rawi Arquitetura + Design, esse material, que faz parte da história da arquitetura brasileira, compõem piso, bancada e parede com charme e inventividade

A cozinha integrada virou a atração da área social ao receber os ladrilhos hidráulicos na cor mostarda, desenhado pelo escritório Rawi Arquitetura + Design, exclusivamente para o projeto. Os revestimentos cobrem o piso e sobem até a bancada | Fotos: Juliana Deeke

Os ladrilhos hidráulicos surgiram no fim do século passado, no sul da Europa, e logo depois se espalharam por outras regiões, incluindo até a Rússia. Pouco a pouco também foram ocupando seu lugar de sucesso no Brasil ao trazer uma combinação perfeita entre a tradição e inovação. Fã e conhecedor das características desse revestimento, o arquiteto Raphael Wittmann, sob o comando da Rawi Arquitetura + Design, sabe todos os cuidados desde a instalação até a manutenção dos ladrilhos e nos contará a seguir como usá-lo com criatividade, personalidade e bom gosto.

Mas, primeiro, o que é o ladrilho hidráulico? O arquiteto explica que se tratam de peças feitas de  cimento, quartzo e pó de pedra, entre outros itens, além do acrescimento de pigmentos. Este processo é feito de forma totalmente artesanal, unidade por unidade.

Com atmosfera industrial e toques de concreto aparente, a cozinha deste apartamento recebeu ladrilhos hidráulicos verdes, em contraste à marcenaria num tom amadeirado e verde-clarinho. Projeto da Rawi Arquitetura + Design | Foto: Juliana Deeke

Benefícios dos ladrilhos hidráulicos

As características tão incríveis desse revestimento histórico, que, antes de voltar à moda, teve seu auge nos anos 1930 e 1940, ajudam a refletir não só no estilo de determinada parte do piso, bancada, parede ou mobiliário, mas também o tom do espaço como um todo: clássico, rústico, retrô ou contemporâneo. E há mais vantagem, já que o material é facilmente restaurado, o que traz uma nova vida ao seu aspecto depois de alguns anos. É exatamente por isso que ele é amplamente famoso pela sua durabilidade e, claro, esse é mais um motivo que faz o arquiteto Raphael Wittmann usá-lo com frequência. Outro ponto alto está na liberdade criativa e na autenticidade ao poder usufruir dos inúmeros desenhos, da mistura de texturas, cores e, dessa forma, deixar os projetos ainda mais irreverentes e personalizados. “Além desses atributos, podemos adotá-los em diferentes ambientes, como quartos, salas, banheiros e cozinhas”, explica Raphael. O que diz respeito às dimensões, não há um tamanho único. Vale prestar atenção na hora da aplicação, tanto em áreas internas como externas, tomando cuidado com a paginação. Como acontece com qualquer tipo de material, preza-se pela suavidade para evitar, por exemplo, um corte brusco ou muito pequeno.

Com materiais simples, mas de grande efeito, este banheiro reformado pela Rawi Arquitetura + Design se destacou com o uso de ladrilhos hidráulicos amarelos no piso 

| Foto: Juliana Deeke

Cuidados na instalação e manutenção

Em relação à colocação dos ladrilhos, o processo se inicia com o uso da argamassa ACIII branca e desempenadeira dentada. Vale lembrar também de distribuir a argamassa uniformemente, principalmente, nas pontas para evitar rachaduras, comprometendo o visual e a segurança do revestimento. “É crucial que a instalação seja feita com cautela para evitar sujeiras nos ladrilhos. Trata-se de um material de cimento poroso, por isso qualquer sujeira deve ser prontamente removida”, alerta o arquiteto. Embora seja comum a aplicação da resina após o rejunte, é possível realizar esse processo anteriormente dessa etapa a fim de proteger os ladrilhos de manchas. “Após a aplicação do rejunte, é necessário aguardar aproximadamente uma semana para que o ladrilho seque completamente antes da aplicação da resina”, completa Raphael. Sobre o rejuntamento, saiba que no caso dos ladrilhos hidráulicos utiliza-se a junta seca, portanto não há um espaçamento obrigatório entre as peças.

O principal erro cometido pelas pessoas é o uso de produtos químicos para a limpeza das peças, o que pode danificá-las, em razão de sua composição. Portanto, convém redobrar a atenção com a manutenção. Evite arrastar móveis e eletrodomésticos sem panos por baixo e vale colocar feltro protetor nos pés de mesas e cadeiras. Ao lavar os revestimentos, use apenas água e sabão neutro, mas, em geral, um pano umedecido é o suficiente. Aplique cera líquida incolor com rodo e pano úmido uma vez por semana ou quando o material começar a perder o brilho.

Neste imóvel, no Edifício Itália, no coração de São Paulo, cozinha e lavabos são monocromáticos, vibrantes e receberam ladrilhos hidráulicos com rejuntes imperceptíveis. Projeto da Rawi Arquitetura + Design | Fotos: Alexandre Disaro

 

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10 dicas para construir uma casa moderna

10 dicas para construir uma casa moderna.

O arquiteto Raphael Wittmann, da RAWI Arquitetura, deu uma entrevista muito legal com 10 dicas para se construir uma casa moderna. O Portal Estadão Imóveis também o convidou para falar do assunto. Para acessar matéria na íntegra, visite: https://imoveis.estadao.com.br/decoracao-reforma-e-construcao/4-dicas-para-construir-uma-casa-moderna/ 

As imagens são de um projeto para uma residência unifamiliar em São Paulo. Entre as questões levantadas para execução do estudo estão a acessibilidade e o conceito que dialoga com a topografia acentuada.

Contratando um arquiteto

A escolha de um arquiteto ou de uma empresa de arquitetura para projetar a casa, é uma necessária e importante etapa inicial para dar início ao planejamento da construção. O arquiteto tem o conhecimento técnico capaz de deixar o espaço da maneira que o cliente gostaria, considerando também o local, a cultura, o conceito, a técnica e a legislação. Já o Engenheiro Civil é imprescindível para os projetos complementares de instalações prediais e de estruturas, bem como para direcionar a execução da obra. 

Hoje em dia muitos projetos de arquitetura são apresentados somente através do modelo 3D, o que facilita a compreensão visual dos espaços pelo cliente. Contudo, o projeto executivo, que é uma etapa anterior à obra, é muito importante para um melhor detalhamento do projeto de arquitetura. Nessa etapa são feitos os projetos de iluminação, de locação dos pontos de elétrica, de pisos, desenho das portas e janelas, das áreas hidráulicas, alvenarias etc. Muitos clientes optam por não contratar esse projeto por conta do aumento dos custos. No entanto, é preciso ver o fator custo como qualidade, pois colaborará decisivamente para não ocorrer possíveis problemas durante a obra. Com um maior nível de detalhamento, poderá ser realizado um orçamento com maior precisão da obra, favorecendo o seu planejamento.

Na escolha pelo arquiteto também deve ser considerado o seu estilo. Encontrar um arquiteto que tenha uma linguagem de trabalho semelhante à almejada, pode evitar muita dor de cabeça.

Legislação

Para projetar uma casa moderna é muito importante que, antes de iniciar a obra, seja realizado um estudo da legislação do município em questão, levantando instrumentos que estão ligados diretamente ao ato da construção. A taxa de ocupação, que é a porcentagem de área construída no terreno; o coeficiente de aproveitamento, que significa o quanto pode ser construído de edificação em m2; a taxa de permeabilidade, que está ligado as áreas verdes no local; o limite de altura da edificação; e os recuos obrigatórios que são os espaços entre a casa e os muros, são alguns dos parâmetros de extrema importância para o desenvolvimento do projeto. Conhecendo a legislação, o arquiteto poderá realizar o desenho da casa dentro dos parâmetros estabelecidos pelos órgãos legais, como o município por exemplo.

Depois que definido o projeto entre o cliente e o arquiteto, o profissional de arquitetura poderá desenhar o projeto legal que será aprovado na prefeitura. Sem este processo, não é legalmente permitida a construção.

Relação do terreno com o entorno 

A relação da edificação com o terreno precisa ser estudada, pois cada terreno implica em soluções diferentes de projeto. Um terreno em desnível apresenta soluções diferentes do que outro mais “plano”.  Pensar como será a interação com entorno é muito importante, seja no gabarito ou porte das outras edificações, pois colabora na reflexão de como o projeto se mostrará para o restante da cidade, não se limitando ao lote. 

Definindo o conceito

O conceito de um projeto é o conjunto de ideias que estarão presentes desde o seu início até o produto. O estabelecimento de um conceito permitirá com que se tenha um melhor resultado com a execução da obra da casa. 

É no conceito também que será definido o partido arquitetônico do projeto, onde serão estudados e discutidos desde questões inerentes ao estilo (contemporâneo, moderno, rústico), cores, volumetria (quadrado, retangular, curvas, assimetria, equilíbrio), materialidade (piso frio, madeira, paredes de tijolos, telhado ou laje), acessibilidade (cadeirante, rampas de acesso), até questões relacionadas ao seu uso e preferências pessoais para os espaços.

Ventilação e iluminação natural

Uma casa com equilíbrio nas aberturas (janelas, portas, vãos) é fundamental para uma melhor iluminação e ventilação natural, o que trará melhor conforto aos moradores, como também será de extrema importância na eficiência energética do local. É importante estudar os materiais que serão utilizados para as aberturas, para assim não se ter problemas com eficiência energética, um exemplo é o excessivo uso de vidros que pode deixar mais quentes os ambientes internos. Por exemplo, para os quartos, é sempre melhor que se possível sejam posicionados para o leste, que é onde o Sol nasce, tomando assim o Sol da manhã nestes ambientes e não o da tarde, tornando-os mais frescos a noite. 

A escolha dos materiais  

É importante pesquisar bem antes de comprar os materiais, pois eles trarão a finalização necessária ao projeto, seja no conforto ou na questão compositiva. Não caia no fator de que o material de qualidade é o mais caro; pesquisando no mercado existem muitas marcas que trazem um ótimo custo-benefício. Assim é importante avaliar o que cabe no seu bolso. Materiais reutilizados, madeiras de demolição e vidros reciclados também são muito interessantes para trazer sustentabilidade ao projeto.

Sistemas para melhor eficiência do imóvel

Pensar em sistemas de aquecimento solar (que consiste na utilização de energia solar para o aquecimento de água, ar etc.), captação das águas das chuvas (para reuso em atividades domésticas) e placas fotovoltaicas (que fazem a conversão da energia solar em elétrica) são condicionantes que trazem ao projeto residencial uma melhor eficiência. No início a implementação desses sistemas pode ficar custosa, mas a longo prazo os benefícios serão maiores, o que contribuirá para o pagamento desses custos preliminares. 

Projeto luminotécnico 

A iluminação é um fator preponderante no projeto de uma casa. Um projeto luminotécnico bem elaborado faz com que os ambientes ganhem outra cara e sejam mais valorizados, como também auxilia na economia de energia. As cores da iluminação que podem variar de tons mais frios para os mais quentes, colaboram para o melhor bem-estar dos moradores. Uma opção bem interessante é uso do LED para realçar ambientes e mobiliário. Essa tecnologia permite uma diminuição no consumo de energia, tem uma longa durabilidade, pode ser reciclado, entre outros benefícios. 

Acessibilidade 

A acessibilidade é fundamental para uma melhor integração entre pessoas portadoras de necessidades especiais com a edificação. Prever rampas onde seja necessário, banheiros mais amplos com equipamentos de apoio, ambientes com maior espaço livre para circulação são alguns dos fatores essenciais ao se pensar em um projeto acessível. Para isso é preciso que o arquiteto responsável faça um estudo detalhado da Norma brasileira 9050 (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que explicita como deve ser a acessibilidade em edificações. Além disso, mesmo em casas não acessíveis, podem ser pensados em espaços mais adaptados aos idosos, já que a população brasileira está envelhecendo. Pensar no amanhã é muito importante ao se construir uma casa.

Paisagismo 

Pensar as áreas verdes da casa é uma decisão que gerará muitos benefícios ao morador e que deve estar de acordo com a legislação específica da cidade onde o projeto será feito. Os jardins externos e até as plantas no interior da edificação se colocam como refúgio ao morador, ajudando a aliviar as tensões do dia a dia e contribuindo com a saúde. Outro fator benéfico é o paisagismo como colaborador na diminuição do calor da residência, o que traz um melhor conforto térmico. 

Profissionais especializados em paisagismo são altamente recomendados para este trabalho, já que poderão especificar plantas locais ou adaptadas ao solo (por exemplo indicando plantas adaptadas ao Sol e à sombra, caso a caso), de forma que se possa ter um jardim bonito e agradável.

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Mulheres na arquitetura e urbanismo

Por: Sonia Ferreira

Ainda que mulheres sejam maioria na carreira e nos cursos de graduação, pouco se fala e se estudam mulheres dentro das faculdades de arquitetura e urbanismo. Acredita-se que essa falta de representatividade afeta diretamente a forma das cidades, onde há uma super-representação de homens – grande parte brancos e de meia idade – e uma baixa representação de mulheres, sobretudo as negras.

Pensando nisso, foi lançado a Revista Arquitetas Negras. A primeira revista brasileira com conteúdo pensado e produzido exclusivamente por arquitetas negras.

A temática da revista gira em torno da produção teórica, filosófica, e crítica desenvolvidas no trabalho de design de interiores, da arquitetura e do urbanismo. Considerando que, a produção de projeto envolve tanto questionamentos teóricos quanto aspectos regionais e culturais, e que ainda que não há publicações voltadas a este nicho especifico – que é o da produção da mulher negra na arquitetura e no urbanismo – a edição da revista visa abarcar os mais diversos estudos e projetos trazendo um panorama contemporâneo desta produção arquitetônica no brasil.

De fato, é animador ver as mulheres lutando para ampliar suas vozes dentro do urbanismo. Elas têm muito a dizer sobre o ambiente urbano. Até por que a diversidade é fator de extrema relevância dentro do planejamento urbano. E salutar! A integração de gênero significa garantir que as necessidades e experiências de homens e mulheres em seu ambiente de vida sejam consideradas em patamar de igualdade. Uma maneira binária de ver a equidade.

O projeto Arquitetas Invisíveis tem levantado essa questão. O motivo dessas mulheres continuarem invisíveis e o que podem fazer para mudar esse quadro. O projeto Arquitetas Invisíveis é um projeto sem fins lucrativos com o objetivo de apresentar, promover e homenagear o trabalho dessas grandes profissionais. O projeto teve início quando os fundadores tiveram dificuldade em acreditar que a participação feminina na arquitetura no século XX era tão baixa. Depois de pesquisar, eles descobriram que existem muitas mulheres arquitetas envolvidas em projetos importantes e que não ganham tanta atenção nacional ou internacionalmente.

Vamos conhecer um pouco dessas mulheres que vem quebrando barreiras na arquitetura e no urbanismo:

CARMEN PORTINHO

Carmem Velasco Portinho foi uma engenheira, urbanista e feminista brasileira, natural de Corumbá/RJ. Em 1919, lutou junto de Bertha Lutz e outras mulheres pelo direito ao voto. Foi vice-presidente e uma das co-fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Ela foi a terceira mulher a se formar engenheira no país e a primeira a obter o título de urbanista.

Obras:

  • Atuou na elaboração e coordenação do projeto estrutural do Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro;
  • ​Atuou na elaboração e coordenação do projeto estrutural do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;
  • Construção do conjunto residencial Pedregulho, em São Cristóvão, Rio de Janeiro

RAQUEL ROLNIK

Arquiteta, mestra e urbanista brasileira, graduada pela Universidade de São Paulo em 1981, doutorada em Graduate School Of Arts and Science History Department – New York University. É Professora Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi Diretora de Planejamento da cidade de São Paulo durante a gestão da Luiza Erundina e secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades de Lula. Por seis anos, até 2014, foi relatora especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada.

É autora dos livros:

  • Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças;
  • O que é Cidade – Coleção Folha Explica;
  • A Cidade e a Lei – legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo

Publicou diversos artigos sobre a questão urbana. Colaborou com a Folha de S.Paulo e mantém o Blog da Raquel Rolnik e página do Facebook onde escreve regularmente sobre questões urbanas. Escreve para a coluna semanal da Rádio USP.

ROSA KLIASS

Rosa Grena Kliass, arquiteta paisagista brasileira, considerada uma das mais importantes na história do Paisagismo Brasileiro Moderno e Contemporâneo. Entre suas obras mais significativas estão a reforma do Vale do Anhangabaú e o projeto paisagístico do Parque da Juventude, ambos na cidade de São Paulo. Foi ganhadora de inúmeros prêmios nesta área. Sagrou-se também como consultora de diversos órgãos estatais, autora de vários trabalhos publicados no país e no exterior.

Para Rosa Grena Kliass, arquiteta pioneira do Paisagismo no Brasil, a descoberta de sua vocação foi obra de um encontro no último minuto e de um amor à primeira vista.

Principais obras:

  • Plano Preliminar Paisagístico de Curitiba, Paraná;
  • Áreas Verdes Recreação para o Município de São Paulo;
  • Estudos de Áreas Verdes e Espaços Abertos da Cidade de Salvador;
  • Plano da Paisagem do Município de São Luís/MA;
  • Projeto Paisagístico da Avenida Paulista – SP;
  • Reurbanização do Vale do Anhangabaú – SP;
  • Parque Halfeld – Juiz de Fora – MG;
  • Parque Mariano Procópio – Juiz de Fora – MG;
  • Parque do Abaeté – Salvador – BA;
  • Parque de Esculturas – Salvador – BA;
  • Parque da Residência – Belém – PA;
  • Estação das Docas – Belém – PA;
  • Feliz Lusitânia, Forte do Castelo – Belém – PA;
  • Pátios do Museu de Arte Sacra – Belém – PA;
  • Parque da Juventude – São Paulo – SP

LINA BO BARDI

Foi uma foi uma arquiteta modernista ítalo-brasileira. É conhecida por ter projetado o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e foi casada com o crítico de arte Pietro Maria Bardi.

Lina Bo Bardi nasceu em Roma, cidade onde viveu vários anos, e cursou faculdade de arquitetura. Sua história começou a mudar quando ela se mudou para Milão, onde trabalhou com Giò Ponti, arquiteto renomado na época. Lina foi conhecida por ser uma grande pensadora. Passava horas refletindo e anotando tudo que via ao redor da cidade e usava experiências da vida antes de fazer qualquer desenho à mão. Foi uma das poucas arquitetas que conseguiu unir o moderno ao popular. Ela mostrou que o moderno pode se unir com o simples, com o plural. Usou muito da cultura em suas obras, assim como sentimentos melancólicos e impulsos revolucionários e políticos. Uniu a antropologia à arquitetura. Acreditava que um espaço era algo vivido e não somente números e plantas. Foi arquiteta, artista plástica, cenógrafa, professora e muito mais.

Obras:

  • Casa de Vidro – Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, São Paulo. (originalmente a residência do casal e hoje sede do Instituto idealizado por eles);
  • Museu de Arte de São Paulo, considerada sua obra prima;
  • Casa do Chame-Chame, Salvador – BA;
  • Casa Valéria Cirell, São Paulo;
  • Solar do Unhão – Museu de Arte Moderna da Bahia em Salvador;
  • Igreja do Espírito Santo do Cerrado, Uberlância – MG;
  • SESC Pompéia – Fábrica, São Paulo;
  • Reforma do Teatro Politeama em Jundiaí;
  • Teatro Oficina, São Paulo

CHARLOTTE PERRIAND

Nascida em 1903, na França, a arquiteta Charlotte Perriand formou-se em seu país de origem e viveu até 1999. Atuou profissionalmente não só na sua terra natal, mas também no Japão, no Vietnã e no Brasil.

Charlotte Perriand é conhecida pelo seu trabalho em parceria com o arquiteto Le Corbusier. No início de sua carreira, após se candidatar para uma vaga no escritório do já famoso arquiteto e ser rejeitada com a famosa frase “Nós não empregamos bordadeiras aqui”, Charlotte Perriand reformou seu apartamento com um grande móvel em alumínio, vidro e cromo. Expôs esse trabalho em um salão e recebeu reconhecimento, inclusive do parceiro de Le Corbusier, Pierre Jeanneret. Os arquitetos reconsideraram sua decisão e a contrataram para projetar o mobiliário e o interior de seus projetos.

A partir dos anos 30, Perriand passou a focar seu trabalho em interesses sociais, em busca de projetos igualitários e populares. Participou de algumas associações de artistas, sendo mais tarde uma das fundadoras da União de Artistas Modernos.

Projetos:

  • 1928 – “B306 Chaise Longue”;
  • 1954 – “Chaise Ombre”;
  • 1957 – Escritório Air France;
  • LC2 Grand Confort;
  • LC7 Swivel Chair

JOICE BERTH

Joice Berth é arquiteta e urbanista formada pela Universidade Nove de Julho e pós-graduada em direito urbanístico pela PUC de Minas Gerais. Desde o início, sua trajetória profissional na arquitetura se relaciona com o interesse pela atuação política e, hoje, Joice trabalha como assessora parlamentar. Também desenvolve pesquisas sobre questões raciais e de gênero e, em 2018, lançou o livro “O que é empoderamento?” pela editora Letramento. É colunista do portal “Justificando” e do site “Nó de oito”.

Trajetória de Joice Berth:

Formou-se tarde, como grande parte das mulheres negras no Brasil. Ainda no período de estágio foi trabalhar em uma grande empresa de engenharia social de São Paulo, que tinha projetos muito interessantes, fazendo parte da equipe de regularização fundiária. Trabalhou em outros projetos também nessa área (regularização fundiária), mas focada em urbanismo e direito urbanístico. Se especializou em Direito Urbanístico pela PUC de Minas Gerais. Trabalhou com remoção de famílias em áreas de risco, desapropriação, avaliação de imóveis. Dedicou-se à pesquisa sobre gênero, raça e cidades. Por conta das pesquisas, acabou se engajando na militância e ganhando visibilidade.

CARLA JUAÇABA

Carla Juaçaba ficou conhecida como a “arquiteta brasileira que chamou a atenção do mundo para a sustentabilidade.” Considerada uma das mulheres mais importantes da arquitetura brasileira, seu talento foi conhecido pelo mundo em 2013, quando foi contemplada com o prêmio da primeira edição do ArcVision – Mulheres e Arquitetura.

Já expôs seu trabalho com grandes nomes da arquitetura como Eduardo Souto de Moura e Norman Foster. Foi palestrante convidada na Harvard Graduate School of Design, na Universidade de Toronto e na escola de arquitetura da Universidade de Columbia. A sensibilidade da arquiteta, presente em sua fala tranquila, aparece em seus projetos que misturam tecnologia, sustentabilidade e responsabilidade social.

Principais obras:

  • Em 2012 projetou o Pavilhão Humanidade 2012, concebido com a diretora Bia Lessa para a Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade Rio + 20;
  • Em 2018 foi convidada pelo Vaticano para projetar um pavilhão na Bienal de Arquitetura de Veneza

KAZUYO SEJIMA

A arquiteta Kazuyo Sejima nasceu no Japão em 1956. Formou-se no seu país de origem, onde também atua profissionalmente. Possui ainda projetos em outros países, como Holanda, EUA, França, Alemanha e Espanha. Em 1992, foi nomeada como arquiteta do ano no Japão. Em 1995, iniciou sua parceria com o também arquiteto Ryue Nishizawa. Juntos fundaram o escritório de arquitetura SANAA, onde desenvolveram uma série de edifícios inovadores, dentre os quais podemos destacar o Centro de Aprendizado Rolex na Suíça e o Novo Museu de Arte Contemporânea em Nova Iorque. Em 2010, ganharam juntos o Prêmio Pritzker, um dos mais importantes prêmios de arquitetura do mundo. Kazuyo possui ainda uma carreira acadêmica. Foi professora na Universidade de Princeton, Estados Unidos, na Politécnica de Lausanne, Suíça, e nas Universidades Keio e Tama Art, no Japão.

Projetos:

  • Casa Kitagata, Japão;
  • Casa Shibaura, Japão;
  • Centro de Aprendizado Rolex, Lausanne – Suiça

ZAHA HADID  

Foi uma arquiteta iraquiana-britânica identificada com a corrente desconstrutivista da arquitetura. Formou-se em matemática na Universidade Americana de Beirute. Após se formar, passou a estudar na Architectural Association de Londres. Depois de se graduar em arquitetura, tornou-se membro do Office for Metropolitan Architecture (OMA), trabalhando com seu antigo professor, o arquiteto Rem Koolhaas. Em 1979, passou a estabelecer prática profissional própria em Londres. Na década de 1980, também lecionou na Architectural Association.

Grande parte da obra de Zaha Hadid é conceitual. Entre seus projetos executados estão:

  • Vitra Fire Station (1993), Weil am Rhein, Alemanha;
  • Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998), Cincinnati, Ohio, EUA;
  • Terminal Hoenheim-North & estacionamento (2001), Estrasburgo, França;
  • Bergisel Ski Jump (2002), Innsbruck, Áustria;
  • Centro Aquático de Londres (2011), Londres, Inglaterra

Zaha Hadid também realizou trabalhos de interiores alto-padrão, incluindo a Zona da mente no Domo do Milênio em Londres.

Vencedora de diversas competições internacionais, alguns de seus projetos vencedores nunca foram construídos: notavelmente The Peak Club em Hong Kong (1983) e a Ópera da Baía de Cardiff em Gales, 1994.

Em 2004, Zaha Hadid se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura, atribuído pelo conjunto de sua obra. Anteriormente também fora premiada pela Ordem do Império Britânico pelos serviços realizados à arquitetura. Em 2015 ela quebrou a hegemonia masculina, ao ser laureada com a medalha de ouro do Royal Institute of British Architects.

DENISE SCOTT BROWN

Denise Scott Brown é uma arquiteta, urbanista, professora e escritora americana, é também membro principal da empresa Venturi, Scott Brown and Associates, situada em Filadélfia. Denise Scott Brown e o seu segundo marido e sócio, Robert Venturi, são considerados, entre outros, como os arquitetos mais influentes do século XX, tanto pela vertente de arquitetura como planeamento urbano, bem como pela escrita teórica e ensino.

Conhecida como uma grande estudiosa no campo de planeamento urbano, lecionou aulas na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e foi nomeada co-presidente do Programa de Design Urbano da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Mais tarde deu aulas na Universidade de Yale e em 2003 foi professora convidada ao lado de Venturi na Graduate School of Design, da Universidade de Harvard. Durante os seus anos no sudoeste dos Estados Unidos, Denise mostrou um particular interesse nas cidades mais recentes de Los Angeles e Las Vegas.

CARME PIGEM

Carme Pigem Barceló é uma arquiteta espanhola. Membro da firma RCR Arquitectes, recebeu o Prêmio Pritzker de 2017, juntamente com seus colegas Ramón Vilalta e Rafael Aranda. Entre 1977 e 1979 estudou na Escuela de Bellas Artes de Olot, obtendo em 1987 a graduação em arquitetura na Escuela Técnica Superior de Arquitectura del Vallés (ETSA Vallés. Entre 1992 e 1999 trabalhou como professora de projetos arquitetônicos na ETSA Vallés e foi membro do corpo de examinadores dos exames finais de 1995 a 2004. De 1997 a 2003 foi professora de projetos arquitetônicos da Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona (ETSAB) e membro do corpo de examinadores em 2003. Desde 2005 é professora visitante no Departamento de Arquitetura do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça.

AMAZA LEE MEREDITH 

Amaza Lee Meredith, arquiteta, educadora e artista afro-americano. Meredith foi incapaz de entrar na profissão de arquiteta por causa de sua raça e seu sexo. Trabalhou principalmente como professora de arte no Virginia State College, onde fundou o departamento de arte. Ela é mais conhecida por sua residência, Azurest South, onde ela e sua parceira, Edna Meade Colson, moravam juntas. Meredith nasceu em Lynchburg, Virginia.

Apesar de não ter nenhum treinamento formal em arquitetura, Meredith projetou muitos lares para a família e amigos em Virginia, Nova York e Texas. Seu primeiro edifício foi o Azurest South, que foi concluído em 1939 e foi totalmente projetado por Meredith. O Azurest South é considerado um exemplo raro do Estilo Internacional da Virgínia e demonstra seu interesse pelo design de vanguarda. Meredith também usou o Azurest South como seu próprio estúdio de arte. Ela foi ativa em documentar seu estilo de vida e realizações no Azurest através de fotografias.

Em 1947, Meredith começou a desenvolver uma subdivisão de 120 lotes em Sag Harbor, chamada Azurest North. Para desenvolver Azurest North, ela e suas amigas criaram um grupo chamado Azurest Syndicate, que trabalhou para criar uma comunidade afro-americana de lazer. Terry Cottage e Edendot foram ambos projetados por Meredith. Foi também uma inventora recebendo uma patente de um acessório para ser anexado a uma bolsa de golfe.

Na década de 1970, Meredith desenhou logotipos para serem usados ​​para uma proposta de mudança de nome para a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP).

GEORGIA LOUISE HARRIS BROWN

Arquiteta americana nascida em 1918. Trabalhou com Mies van der Rohe em projetos estruturais e também ajudou no projeto do parque do Ibirapuera em São Paulo, Brasil. Sua carreira foi marcada por episódios de racismo e sexismo e, por causa desse preconceito, mudou-se para o Brasil em 1954. Foi a única arquiteta – de qualquer gênero – a aparecer na lista anual das 100 pessoas mais influentes da revista TIME.

 

A vida prospera na diversidade – economicamente, socialmente e culturalmente – e isso significa tanto a diversidade daqueles que estão tomando as decisões quanto a diversidade das comunidades que fazem do mundo o que ele realmente é. Que abram-se as portas para mais e mais mulheres na arquitetura e urbanismo!

Inspiração

A Importância de uma Boa Iluminação nos Projetos de Arquitetura

Um projeto de arquitetura depende de inúmeros fatores que vão muito além de divisão de cômodos e disposições de móveis. Para que a obra possa ficar perfeita, que é o objetivo de todo arquiteto dedicado, cada detalhe conta.

Portanto, ao se projetar uma casa ou mesmo espaços internos, é imprescindível pensar nos aspectos naturais, como tipo de solo, clima, temperatura, localização geográfica, percurso do Sol, sentido dos ventos, as vistas para o entorno, e a iluminação.

Este último é importantíssimo, desde a concepção de um projeto arquitetônico ou de interiores, até a finalização da obra, pois ela que a deixará mais harmônica, funcional e econômica. Por vezes, ela pode ditar todo o contexto e disposição de certos objetos, sendo a peça chave para aquele ambiente.

É preciso levar em conta dois tipos de iluminação: a natural e artificial. Uma complementa a outra, fazendo com que ambas sejam essenciais em projetos de arquitetura e de interiores.

A Importância de uma boa iluminação nos projetos de arquitetura

Os tipos de iluminação

Um bom arquiteto deve pensar em todos os aspectos do projeto arquitetônico ou de interiores e saber reconhecer todos as características da iluminação natural ou artificial.

Afinal, a luz pode transmitir diversos sentimentos e sensações. Por exemplo, se o ambiente for mais intimista, a luz mais fraca, leve, proporcionará a sensação de calma, vontade de dormir, descansar.

Caso seja mais clara, forte, transmitirá alegria, energia, fazendo despertar ou deixar em alerta, ideal para cozinhas e escritórios.

Ao pensar em iluminação, também deve-se levar em conta tudo o que compõe o ambiente, como disposição dos móveis e também a textura das paredes, se são rugosas, lisas, coloridas, monocromáticas, etc.

Afinal, é preciso saber quanto de luz projetar em cada objeto decorativo, parede, móveis, dentre outras que merecem a atenção para deixar o ambiente mais harmonioso.

Confira no vídeo os principais efeitos de uma boa iluminação:

Iluminação natural

Quando se inicia um projeto arquitetônico, é preciso entender que a luz natural é muito importante.

Para tal, antes mesmo de iniciar o projeto, deve-se analisar todos os aspectos relacionados à localização do terreno, para onde apontam norte e sul, onde o Sol nasce e se põe, os diferentes movimentos do Sol ao longo do ano, as sombras da edificação que está sendo projetada e das edificações do entorno, para que cada cômodo da casa/prédio/estabelecimento seja devidamente favorecido pela luz natural e que não atrapalhe as pessoas no local.

Por exemplo, priorizar para que o sol possa bater no quarto preferencialmente pela manhã ou pelo menos à tarde, bem como as áreas sociais também recebam o sol.

Ou, certificar-se de que, ao assistir TV, a luz do sol não atrapalhe quem assiste. Além disso, enquanto a cozinha deve ser um lugar mais arejado, para que se possa cozinhar melhor, a lavanderia precisará do efeito direto do sol para que as roupas sequem rapidamente.

E mais, considerar o melhor local para a piscina e solário, preferencialmente onde se possa receber sol o dia todo.

Desta forma, na hora de projetar as aberturas de janelas e portas externas, é preciso se atentar aos tamanhos e como a luz irá incidir e refletir nos ambientes em cada momento do dia.

Afinal, o Sol se movimenta durante o dia, iluminando de diferentes formas, é sendo dever do arquiteto saber usar isso para favorecer o projeto da casa ou edificação

Um fator também importante é o chamado solstício, o momento em que o Sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem em dezembro e em junho.

A chegada do solstício marca a chegada das estações, sendo que no hemisfério sul ocorre por volta do dia 21 de junho, marcando a chegada do inverno e a chegada do verão por volta do dia 21 de dezembro. E, no hemisfério norte, ocorre o contrário, a chegada do verão acontece em junho e a do inverno acontece em dezembro.

Entender como o movimento do Sol se comporta ao longo do ano por meio das estações e solstícios, é tão importante quanto entender o seu movimento durante o dia. Por exemplo, no hemisfério sul quando estamos no inverno, o Sol está mais inclinado para o norte, enquanto que quando estamos no verão, no meio dia ele está mais a pino.

Sendo que, no hemisfério norte, acontece o contrário. E mais, até mesmo o ponto que o Sol nasce no leste ao longo das diferentes estações do ano, não é o mesmo e deve ser compreendido pelo arquiteto. Por isso, acima, explicamos que se deve preferencialmente expor, no hemisfério sul, as piscinas e solários para o norte, aproveitando melhor o Sol também durante o inverno.

Portanto, como você pode perceber, os fenômenos e elementos naturais interferem no projeto arquitetônico. Isso pode ser positivo ou negativo, dependendo do planejamento do arquiteto, da escolha do terreno, dos materiais utilizados. Afinal, cada detalhe conta e cada um deles faz toda a diferença.

A Importância de boa iluminação nos projetos de arquitetura

Iluminação artificial

Para uma iluminação a base de luz artificial perfeita, é preciso entender para que serve cada tipo de lâmpada e em qual ambiente será melhor instalá-la.

Por exemplo, a iluminação da cozinha não deve ser igual a do quarto, enquanto um precisa de uma luz mais intensa forte, para realizar as tarefas que exigem atenção e alerta, o outro precisa de uma luz mais leve, pois deve ser aconchegante e tranquilo para que as pessoas possam descansar ou dormir, planejando eventualmente, pontos específicos para auxílio de leitura, como abajur, arandelas ou pendentes sobre o criado mudo.

A grande vantagem da iluminação artificial é alcançar locais que a natural não alcança, valorizando fachadas, jardins, piscinas, monumentos, museus, galerias, escritórios, restaurantes, além de poder controlar a quantidade de luz no ambiente ou em pontos específicos.

Atualmente, existem muitas opções de lâmpadas no mercado. As opções variam desde escolha por tamanho, cor, economia, design, potência, durabilidade e segurança, tudo vai de acordo com o que cada cômodo ou artefato precisa. Além disso, é importante saber escolher a iluminação de sua casa, pois, pode reduzir o consumo de energia, economizar dinheiro e contribuir com o meio ambiente.

As mais comuns são: incandescente, fluorescente e LED, sendo que, esta última é a melhor opção, não só por questões estéticas, mas principalmente econômicas, sustentáveis e vida útil.

Afinal, enquanto uma lâmpada comum de 60 watts tem mil horas de vida e a lâmpada econômica (fluorescente compacta) tem 15 watts e oito mil horas de vida, a lâmpada de LED equivalente tem 11 watts e 30 mil horas de vida. Sendo uma opção 25 vezes mais econômica, gerando menor manutenção.

Além disso, emitem menos calor que as outras, são eco-sustentáveis, recicláveis e não emitem raios infravermelho e ultravioleta, sendo também uma opção melhor para a saúde.

Com as diferentes opções de iluminação que temos hoje, é possível executar um projeto harmônico, sofisticado e detalhista, de forma mais econômica e consciente, e com maior facilidade de instalação, já que existem diversos modelos prontos LED que não dependem de reatores e transformadores, que possibilitam a criação de efeitos e cenas, onde quiser, mesmo em lugares que tenham umidade, interferência da chuva ou dentro d’água.

Afinal, as lâmpadas LED são mais duráveis e resistentes e, as dimerizáveis, podem ser controladas através de dimmers, para emitir a intensidade de luz desejada, deixando a obra e os elementos internos muito mais valorizados, bem como os ambientes mais aconchegantes e funcionais.

Fatores que tornam a iluminação artificial importante para a arquitetura

  • Decoração: A combinação da luz artificial com a natural podem deixar o ambiente muito mais bonito. Instalando os tipos de lâmpadas certos em locais favoráveis, é possível valorizar o ambiente, dando impressão de mais espaço ou destacando artigo de decoração. Além disso, é possível controlar a intensidade da luz de acordo com a iluminação externa e necessidade do ambiente, criando vários cenários de decoração.
  • Conforto: Durante a execução do projeto, é possível instalar sistemas que deixem a luz automatizada, trazendo mais conforto aos usuários, que podem controlá-la por painéis nas paredes ou mesmo aplicativos pelo celular, além de criar diferentes cenários, diminuir ou aumentar a intensidade e também iluminar apenas um ponto, como em momentos de leitura ou outras atividades manuais. Com a automação dos cenários, se pode escolher as opções que mais te agradam, por exemplo, acendendo diferentes circuitos de lâmpadas ao mesmo tempo numa única cena, trazendo maior praticidade e conforto.
  • Bem-estar: Todo o design de interiores em si pode passar a sensação de bem-estar para quem se encontra no ambiente. Com a iluminação isso não é diferente, pois espaços corretamente iluminados, não somente com relação à intensidade e temperatura de cor, mas também com relação aos tipos de lâmpadas, localização das luminárias e design geral da iluminação e das luminárias, traz bem-estar, aconchego e funcionalidade para todos os espaços, valorizando e complementando o design de interiores.
  • Economia: Durante o projeto, é possível prever lâmpadas LED, que iluminam melhor, são mais econômicas, mais práticas para instalar, pois podem dispensar reatores e transformadores, podem ser dimerizáveis e automatizadas, são recicláveis e têm maior vida útil, demandando menor manutenção. Sem sombra de dúvida, proporcionam excelente custo benefício, já que são baratas por todas as vantagens expostas.

Como pôde ver, a iluminação não poderá ficar de fora do processo criativo do projeto arquitetônico ou de interiores da sua casa ou apartamento.

Por isso, destacamos a importância de se trabalhar com um profissional especializado para executar o seu projeto de arquitetura ou de interiores e acompanhar a sua obra, de forma que todos esses aspectos apresentados possam ser solucionados pelo profissional da melhor forma possível para você, garantindo um melhor design, funcionalidade, qualidade, economia e durabilidade.

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Inspiração

Arquitetura, Engenharia e Design de Interiores, você sabe a diferença?

Sou arquiteto… sou designer de interiores… sou engenheiro…

Com certeza você já ouviu alguém dizer que exerce uma dessas profissões. Entendeu mais ou menos o que cada um faz, mas no fundo achou que era tudo a mesma coisa, certo?

Além disso, isso tudo te deixou ainda mais confuso quando precisou de um desses profissionais para lhe prestar algum serviço, seja para projetar um prédio, uma casa ou decorar cada ambiente, fazendo você perder tempo, dinheiro e também a paciência.

Afinal, qual a diferença entre engenheiro, arquiteto e designer de interiores?

 Pensando em tudo isso, fizemos esse post para esclarecer a diferença entre os três, exaltando suas funções, características e que tipos de serviços podem prestar para você. Confira:

O Engenheiro

Esse profissional tem como objetivo calcular e projetar estruturas e instalações, bem como gerenciar e executar obras. Sua função é elaborar construções e reformar casas, prédios, viadutos, estradas, dentre outras coisas.

De modo geral, o engenheiro usa seus conhecimentos para resolver, adaptar, desenvolver e aperfeiçoar mecanismos, produtos, estruturas e processos para atender as necessidades da sociedade. Em outras palavras, ele resolve problemas em relação à civilização, além de gerir equipes em grandes projetos, para que a obra tenha o acompanhamento necessário e seja concluída com sucesso.

Ele é o profissional preparado para acompanhar passo a passo a obra, analisando e decidindo qual a base necessária para o local, de acordo com as características do terreno, levando em consideração as mudanças de temperatura, vento e resistência dos materiais utilizados. Além disso, é função do engenheiro apontar as especificações de rede elétrica e hidráulica, se atentando também a prazos, custos, segurança e qualidade.

O Arquiteto

Esse profissional organiza e projeta espaços visando as normas, funcionalidade, conforto e composição. É o profissional mais habilitado, preparado e especializado para executar os projetos arquitetônicos, sempre com foco no uso do imóvel, considerando a disposição dos móveis, ventilação, iluminação, além de aspectos de sustentabilidade. Ou seja, o arquiteto é quem planeja e organiza os espaços internos e externos onde as pessoas vão morar, trabalhar e ter seu lazer, como em casas, prédios, museus, cinemas e teatros,

Desta forma, ele executa o projeto arquitetônico, coordena todos os projetos complementares, como estrutural, instalações, paisagismo, bem como a construção ou reforma de casas, edifícios e imóveis em geral, determinando desde os materiais que serão utilizados na obra até as equipes de execução, que incluiria as equipes de engenharia.

Um ponto diferenciador do arquiteto para o engenheiro, é que seus projetos são voltados para a parte da composição com a escala humana e, principalmente, de preservação do meio ambiente, aliando a harmonia, normas, conforto e funcionalidade de forma ecológica.

O Designer de Interiores

Como o próprio nome já diz, o designer de interiores projeta e estrutura ambientes internos, sempre visando o conforto e a funcionalidade. Ou seja, este profissional tem a função de planejar e organizar espaços, combinando os diversos elementos de um ambiente de forma harmoniosa.

Com isso, ele procura dispor em um único espaço os móveis, objetos e acessórios, incluindo cortinas e tapetes, planejando suas cores, materiais, acabamentos e iluminação, de acordo com o ambiente e o projeto selecionado.

Para tal, ele está sempre em contato arquitetos, marceneiros, pedreiros, pintores e eletricistas. Por isso, torna-se responsabilidade dele administrar cronogramas, prazos, orçamentos e o trabalho de marceneiros, pintores e eletricistas. Uma desvantagem, é que esse profissional não é habilitado para quebrar paredes e executar obras, somente os acabamentos de pintura, mobiliário e decoração.

Em obras de médio e grande porte, na maior parte das vezes o mais indicado é uma equipe multidisciplinar composta por arquitetos e engenheiros, aliando ambos os conhecimentos e especialidades.

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Inspiração

Hoje, Le Corbusier faria 128 anos!

Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier (La Chaux-de-Fonds, 6 de Outubro de 1887 — Roquebrune-Cap-Martin, 27 de Agosto de 1965), foi um arquiteto, urbanista, escultor e pintor de origem suíça e naturalizado francês em 1930.Leia Mais